Aldeia do Piódão

A aldeia de Piódão, situa-se numa encosta da Serra do Açor. As habitações possuem as tradicionais paredes de xisto, tecto coberto com lajes e portas e janelas de madeira pintadas de azul. O aspecto que a luz artificial lhe confere, durante a noite, conjugado pela disposição das casas, fez com que recebesse a denominação de “Aldeia Presépio”. Os habitantes dedicam-se, sobretudo, à agricultura (milho, batata, feijão, vinha), à criação de gado (ovelhas e cabras) e em alguns casos à apicultura.

A flora é em grande parte constituída por castanheiros, oliveiras, pinheiros, urzes e giestas. A fauna compõe-se, sobretudo, de coelhos, lebres, javalis, raposas, doninhas, fuinhas, águias, açores, corvos, gaios, perdizes e pequenos roedores.

Aldeia da Benfeita

Uma serra com nome de pássaro, uma ribeira que nasce numa paisagem protegida, com águas que se despenham duma fraga, uma torre com sino que toca a Paz, uma fonte de amores. Venha descobrir como tudo aqui é Benfeita. Percorra as ruas e sinta a frescura no encontro de duas ribeiras, a do Carcavão e a da Mata. No recuperado moinho do Figueiral e alambique ainda é possível ver como antigamente se aproveitava a força da água. Do outro lado da rua descubra a Igreja Paroquial e um pouco mais ao lado o atelier da Feltrosofia, onde se fazem artesanalmente peças de feltro com um design inovador. Não se esqueça de visitar também a Loja das Aldeias do Xisto e Centro Documental, na recuperada Casa Simões Dias.

É obrigatório subir à Fonte das Moscas e apreciar o conjunto de casario branco com as suas ruelas e passadiços característicos, nas quais se destaca a Torre da Paz, de alvenaria de xisto, com uma interessante história para contar. Situada entre Côja e a Paisagem Protegida da Serra do Açor, a Benfeita leva-nos a seguir a Ribeira da Mata, a encontrar a frescura da Fraga da Pena e o arvoredo da Mata da Margaraça.

Aldeia de Vila Cova do Alva

Nobre aldeia, de dignidade exemplar, marcada pela dimensão dos seus edifícios, pelo bem receber das suas gentes, pelos seus espaços públicos. O rio, que passa ao fundo, resplandecente, é motivo de regozijo e prazer, pela limpidez, pela frescura, pela beleza envolvente. Também nele a ponte é motivo de contemplação. Em redor, povoam os montes que envolvem e resguardam Vila Cova de Alva, que parecem convidar para um passeio, na brandura das suas sombras e luxuriante vegetação.

Caminhe ou descanse pelos espaços públicos da aldeia, casos do Largo da Igreja Matriz e do Pelourinho, onde coabitam dois solares do sec. XVII. Descubra os muitos monumentos religiosos e civis, como o Solar dos Condes da Guarda, o Solar Abreu Mesquita, o edifício dos Osórios Cabrais ou ainda a Rua Quinhentista.
Aprecie a paisagem envolvente. Há pequenos montes que envolvem a povoação, onde se pode passear por uma floresta exuberante, onde existe uma rica silvicultura e fauna. Mas há ainda o rio Alva que, com a sua praia fluvial, é atracção turística que anima os dias quentes de Verão.

Aldeia da Aigra Nova

Inserido na rede de Aldeias do Xisto, este agrupamento de quatro aldeias do Concelho de Góis – Comareira, Aigra Nova, Aigra Velha e Pena – estão integradas numa estrada panorâmica que as ligará ao Trevim, o ponto mais alto da Serra da Lousã, a Santo António da Neve e a outras aldeias situadas na vertente oposta da serra. É com os olhos postos no alto que se agradece a existência destas aldeias-memória e a sua recente e progressiva transformação em aldeias-futuro, a chamar para cada uma delas uma nova alma que as belíssimas pedras de xisto, por si só, não podem conter.

É obrigatório parar aqui, deixar-se acolher no Centro de Convívio. A simpatia é tão contagiante como é serena a paisagem. A sul, o Trevim ergue-se, imponente, a 1204 metros de altitude. É bom saber que, no fundo destes vales, veados e javalis continuam a subsistir imperturbados, como que protegidos do mundo.

Aldeia da Aigra Velha

Inserido na rede de Aldeias do Xisto, este agrupamento de quatro aldeias do Concelho de Góis – Comareira, Aigra Nova, Aigra Velha e Pena – estão integradas numa estrada panorâmica que as ligará ao Trevim, o ponto mais alto da Serra da Lousã, a Santo António da Neve e a outras aldeias situadas na vertente oposta da serra. É com os olhos postos no alto que se agradece a existência destas aldeias-memória e a sua recente e progressiva transformação em aldeias-futuro, a chamar para cada uma delas uma nova alma que as belíssimas pedras de xisto, por si só, não podem conter.

Aqui poderá ouvir as histórias antigas de caravanas de comerciantes que vagueavam pela serra e paravam para pernoitar. À noite havia lobos, o que levou os habitantes a cortar a única rua da aldeia e a fazer ligações internas entre as casas. Estas paredes de xisto, rodeadas de pastagens verdes, são o abrigo antes de partir à descoberta do parque florestal da Oitava e da Ribeira da Pena.

Aldeia da Comareira

Inserido na rede de Aldeias do Xisto, este agrupamento de quatro aldeias do Concelho de Góis – Comareira, Aigra Nova, Aigra Velha e Pena – estão integradas numa estrada panorâmica que as ligará ao Trevim, o ponto mais alto da Serra da Lousã, a Santo António da Neve e a outras aldeias situadas na vertente oposta da serra. É com os olhos postos no alto que se agradece a existência destas aldeias-memória e a sua recente e progressiva transformação em aldeias-futuro, a chamar para cada uma delas uma nova alma que as belíssimas pedras de xisto, por si só, não podem conter.

Soalheira todo o dia, a Comareira é feita de casas aninhadas umas nas outras, avistando a paisagem que se estende até perder de vista. Os habitantes orgulham-se de dizer que este é um ponto estratégico para os visitantes das Aldeias do Xisto que se interessem pelas praias fluviais desta região, pelo Parque Florestal da Oitava ou pelos numerosos passeios pedestres organizados pela liga de amigos. Aqui pode-se pernoitar na Casa da Comareira.

Aldeia da Pena

Inserido na rede de Aldeias do Xisto, este agrupamento de quatro aldeias do Concelho de Góis – Comareira, Aigra Nova, Aigra Velha e Pena – estão integradas numa estrada panorâmica que as ligará ao Trevim, o ponto mais alto da Serra da Lousã, a Santo António da Neve e a outras aldeias situadas na vertente oposta da serra. É com os olhos postos no alto que se agradece a existência destas aldeias-memória e a sua recente e progressiva transformação em aldeias-futuro, a chamar para cada uma delas uma nova alma que as belíssimas pedras de xisto, por si só, não podem conter.

A Aldeia de Pena retira da água cristalina da ribeira todos os proveitos. Ali ao lado, os Penedos de Góis são uma proposta de aventura para os mais ousados. E ao fim do dia, o repouso mora na casa de Turismo Rural, Casa da Cerejinha, uma construção típica adaptada para turismo de habitação.

Aldeia de Janeiro de Baixo

O Zêzere acaba de descobrir Janeiro de Baixo. Um moinho escavado na rocha saúda a sua chegada. Ali à frente, podemos desfrutá-lo no parque de campismo ou na zona de lazer.O núcleo central da aldeia, sua igreja e capelas, sentem a envolvência do rio e tranquilizam-no com mais murmúrios de xisto que ele voltará a receber em Álvaro e em Pedrógão Pequeno. São as cumplicidades do Zêzere com as Aldeias do Xisto.Janeiro de Baixo está rodeado de um conjunto harmonioso de serras, penedos e vales, albufeiras, rios e ribeiras que apetece explorar. Ali próximo está a Barragem de Sta. Luzia. Mas dentro da Aldeia há todo um conjunto de pontos de interesse que nos prendem, desde o património religioso e arquitectónico até à curiosa memória do “Tronco”, lugar onde antigamente se ferravam os animais.

Aldeia de Janeiro de Cima

Em comunhão com a natureza e as raízes familiares, Janeiro de Cima enche-se de gente aos fins-de-semana e nas férias. No Verão, fazem-se piqueniques no pinhal ou aproveita-se a frescura da água no Parque Fluvial. Aqui as tradições revivem-se em saberes e artes que nunca se esquecem e que renascem pelas mãos dos dias presentes.

À beira do Zêzere grita-se “Ó da barca!” para fazer a travessia do rio. Era assim que antigamente se uniam as gentes e o comércio das duas margens e hoje é ainda possível fazê-lo num passeio rio acima. Na Casa das Tecedeiras ouve-se a orquestra dos teares do linho em sinfonia de fios de cor. Nos muros e paredes, entre o xisto castanho, sobressaem alvos seixos rolados que são a impressão digital desta Aldeia. Ao Sol do fim da tarde esta arquitectura singular feita de pedras do rio confere uma tonalidade avermelhada, única, às paredes das casas. Alimente-se ou descanse por aqui, no Restaurante Fiado e na Casa da Pedra Rolada ou na Casa de Janeiro. À noite beba um copo no original Bar Passadiço, uma verdadeira ode à arte de bem trabalhar a madeira… e de sonhar. Amanhã a descoberta continua.

Aldeia de Fajão

Antiga Vila, encaixada numa pitoresca concha da Serra, alcandorada sobre o Rio Ceira, perto da sua nascente, entre altos e gigantescos penedos de quartzito, cuja configuração faz lembrar antigos castelos naturais. Quem quiser fazer alpinismo e escalar estes penedos poderá usufruir de um espectáculo único de um “deslumbrante panorama de dilatados horizontes que vem lá do fundo da Beira Baixa e da Estremadura, num mar de serras pardas, amarelas, azuis e violetas, cuja ondulação lembra uma grande cavalgada que se levanta a carregar sobre a Estrêla” (FILIPE, Guilherme, in Guia de Portugal (coord. Raúl Proença), 3º vol, 394).

Vá ao adro da igreja, sinta a frescura da Fonte Velha. Percorra os pátios do largo da cadeia e do Museu Monsenhor Nunes Pereira para chegar ao topo da aldeia. Lá a piscina aguarda os dias de Verão. No percurso tome atenção às tramelgas que escondem as fechaduras, bem como outros pormenores arquitectónicos singulares. Acompanhe a história contada nos painéis de ardósia que remetem para os “Contos de Fajão”. Siga os passos do Juiz, sente-se à sua mesa no restaurante com o mesmo nome e descubra porque é que a gastronomia é um dos atractivos maiores de Fajão, com o cabrito assado, o bacalhau ou a tigelada.